Brincamos, jantamos e tornamos a brincar.
Chegou a hora de ir fazer o leitinho, porque Pequeno A. não dispensa o seu leite antes de ir para a cama e eu confesso que ainda não estou preparada para lhe tirar esse prazer.
Quando estávamos a sair da cozinha Pequeno A. vai, literalmente, de boca ao chão.
E foi um filme! Sangue por todo o lado. Mas quando digo isto é mesmo a sério. Eu fiquei com a roupa e a pele cheios de sangue e ele igual.
Muito, muito choro.
E eu de repente sinto-me mesmo a ficar fraca e a achar que vou ter que pedir ajuda aos vizinhos.
Que sensação horrível!
Lá consegui acalmar-me, tirar a roupa ensanguentada ao pequeno, sentar- me com ele e acalma-lo e chamar o pai (que estava a defesa de um trabalho).
Dormiu queixoso a noite toda, e mal acordou apontou para a boca com ar triste, do gênero "mamã, não te esqueças que tenho um dói-doi aqui!". Tinha a boca cheia de sangue seco, um hálito terrível, e os lábios parecidos com alguém que acabou de se submeter a um cirurgia para implantar silicone (pelo menos o que eu imagino que seja).
E ser mãe/pai também é isto de viver em constante coração nas mãos.
Venha daí o fim de semana com sol para o encher de mimos e gelados fresquinhos!