Todos os dias acho que não te posso amar mais e todos os dias me engano. Este amor continua a crescer. Todos os dias, a cada momento.
Estás a crescer tão rápido, meu amor. Estás tão grande.
Continuas a não gostar nada de dormir durante o dia, e fazes uma resistência ao sono que é incrível (eu nunca vi tal coisa).
Descobriste que tens pés e adoras brincar com eles, enquanto te troco a fralda ou quando te seco depois do banho.
Guinchar ainda é um dos teus passatempos preferidos, apesar de agora já perderes mais algum (do teu) tempo a palrar. E é tão bom ouvir-te palrar.
Ao fim do dia temos sempre tempo para brincar (ficam outras coisas a perder, à espera, mas isso agora não interessa). Montamos o "cenário" e brincamos juntos. E como é bom! Confesso que é o meu momento. Adoro e anseio por ele ao longo do dia.
Já rebolas com alguma facilidade, mas continuas a não gostar nada de estar de barriga para baixo. E quando insisto muito tempo já sei que vai acabar em choradeira. Sentar sozinho ainda não é contigo, ainda não te equilibras.
O banho continua a ser um momento que adoras e fazemos sempre uma festa! Aproveito para que estejas semi-despido por mais tempo (já que te dá tanto prazer) e brincamos antes, durante e depois. "Fiscalizas" todos os animais do teu quarto e já temos um ritual tão giro.
Adoro quando tentas "fazer fitinha" e escondes o rosto quando falo para ti, enquanto sorris. Adoro inventar canções para ti e tu ris-te tanto, meu amor.
Comes a sopa e a fruta com mais vontade. Começo a achar que tens que aprender a gostar das coisas, porque contigo não é fácil introduzir os alimentos novos. Mas vais aprendendo a gostar, e isso é que interessa.
Começaste a comer o iogurte no lanche da manhã, com bolacha maria, e adoras. É a única coisa que reclamas se a frequência das colheradas não for rápida.
Experimentaste papa pela primeira vez (e única) há duas semanas atrás, mas não ficaste grande fã. Ainda não tentei dar-te mais nenhuma vez.
Mas continuas a adorar a maminha (e eu adoro, adoro, adoro também esse momento nosso).
Estás apaixonado pelo O., o cão dos avós, e segue-lo com o olhar para todo o lado. E não tens medo nenhum dele! É tão giro observar isto.
Não és um bebé de sorriso fácil, mas quando estás bem disposto distribuis sorrisos por toda a gente e são tão genuínos que todos ficam encantados contigo, com a tua simpatia.
Antes de te deitar e depois da última mamada temos o período do mimo. Ficas ao meu colo, naquele misto de sono e mimo, sussurro-te e tu, de olhos presos aos meus, sorris. Todo tu sorris. Com os olhos, com os lábios, com o coração. E aí, amo-te ainda mais.
E assim, aos sete meses, tens uma família inteira apaixonada por ti. És o centro. O nosso centro!
Amo-te muito, meu amor pequenino. E nunca me cansarei de to repetir*